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segunda-feira, 26 de maio de 2014
Alter ego, Saci.
O ano é 2025, a tecnologia sofreu uma grande revolução de tal forma que a
integração entre mecânico e biológico passou a ser feita a nível
atômico. Os maiores beneficiados por esse incrível avanço foram pessoas
que sofriam de paralisia total ou parcial do corpo ou que tiveram perda
de algum membro ou órgão. Nesse contexto, um jovem de 19 anos foi um dos
primeiros beneficiados com essas extensões corporais mecânicas.
A historia do rapaz é bastante incomum. Foi encontrado nas ruas por um casal que lhe acolheu, deu abrigo, comida, um nome, uma vida. Ele tinha a pele negra, pesava muito pouco, tinha sinais claros de maus tratos e aparentava ter algo em torno de 10 anos, segundo o médico que o examinou. Ele foi registrado e passou a ter a vida de uma criança normal de sua idade, exceto por um grande detalhe. Faltava-lhe uma perna.
Segundo as análises médicas, seria difícil identificar a origem do acontecimento que levou a amputação, porém, simplesmente olhando para o formato da cicatrização, ficava claro que tinha sido um acidente muito doloroso e que era muita sorte ele ao menos estar vivo. Havia lhe sobrado apenas alguns centimentros de sua perna esquerda. A pequena criança era incapaz de contar o que tinha acontecido já que os acontecimentos anteriores ao encontro com seus novos pais estavam completamente apagados. Foi definido pelos médicos como mecanismo de defesa, que o impedia de lembrar das prováveis dificuldades de se viver nas condições em que ele vivia.
O restante de sua infância foi difícil, mesmo convivendo com pessoas de classe media alta com luxos moderados, boas escolas, muito lazer e viagens. A falta de sua perna era um enorme fardo. O uso de muletas era necessário, um grande limitante que por vezes o deixava desanimado. Frequentava psicólogos e fazia terapias, não só para o
ajudar a lidar com sua condição como também para descobrir seu passado misterioso. Sempre sem sucesso, o lapso de 10 anos nunca foi descoberto. Sua origem, nunca foi revelada. Dessa forma ele viveu por 5 anos, sempre introvertido, calado e antisocial. Embora muito inteligente, tinha dificuldades de fazer amizades e se relacionar. Seus primeiros anos de escola lhe renderam um apelido, Saci, baseado em uma antiga lenda de um menino negro que morava na floresta, não tinha uma das pernas e defendia a floresta de quem fosse faze-la mal. Durante anos esse apelido o incomodou. Sua auto estima era inexistente, nada o fazia se sentir bem consigo mesmo. Achava que nunca iria conseguir ter uma vida normal.
Os anos se passaram e com 15 anos o menino saci foi informado que uma empresa pioneira em biomecânica estava a procura de um jovem afim de testar sua nova tecnologia. Uma prótese de ligação neural que oferecia aproximadamente 95% de compatibilidade com seu usuário, fornecendo quase todos os movimentos de um membro real. Era um programa experimental que procurava uma cobaia, por tanto, tudo patrocinado pela empresa. Ele se candidatou e coincidentemente o formato do que restou de sua perna, se mostrou a melhor escolha para o teste segundo os técnicos. Foram 4 longos anos de testes, erros e tentativas frustradas, ate que a ultima conexão foi finalmente estabelecida. Conseguiram não os 95% esperados e sim mais de 99% de compatibilidade. Foi construída com total personalização para seu corpo, os movimentos eram realizados com perfeição.
Sua adaptação a nova rotina foi espetacular, todos os antigos hábitos deram lugar a uma rotina muito mais ágil e movimentada. Não havia mais limites. Em questão de poucos meses passou a frequentar lugares, conhecer pessoas, praticar esportes e ter a vida que esperava a tanto tempo. A mudança mais notável depois, é claro, da sua nova perna, foi em seu visual. Resolveu pesquisar sobre o mito que gerou seu apelido e trazer para si, características que remetessem ao menino da historia. É comum vê-lo usando uma touca vermelha em alusão ao gorro característico do personagem e também portando um cachimbo de madeira característica sempre presente nos contos. Ele também se tornou um jovem extrovertido e sociável, incorporando em sua personalidade outra característica marcante de seu alter ego, as travessuras. Constantemente realizava brincadeiras e pegadinhas com seus amigos e familiares.
O jovem encontrado nas ruas, em condições desumanas se tornou uma grande pessoa, querido por todos, uma verdadeira lição de vida. Sua nova perna o permite levar uma vida perfeitamente normal, mas o lapso de tempo obscuro em seu passado, contendo sua origem e acontecimentos importantes, permaneceu adormecido em seu inconsciente.
.....
Essa é a ideia inicial, espero que tenham gostado. Logo mais vou postanto o inicio do desenvolvimento.
A historia do rapaz é bastante incomum. Foi encontrado nas ruas por um casal que lhe acolheu, deu abrigo, comida, um nome, uma vida. Ele tinha a pele negra, pesava muito pouco, tinha sinais claros de maus tratos e aparentava ter algo em torno de 10 anos, segundo o médico que o examinou. Ele foi registrado e passou a ter a vida de uma criança normal de sua idade, exceto por um grande detalhe. Faltava-lhe uma perna.
Segundo as análises médicas, seria difícil identificar a origem do acontecimento que levou a amputação, porém, simplesmente olhando para o formato da cicatrização, ficava claro que tinha sido um acidente muito doloroso e que era muita sorte ele ao menos estar vivo. Havia lhe sobrado apenas alguns centimentros de sua perna esquerda. A pequena criança era incapaz de contar o que tinha acontecido já que os acontecimentos anteriores ao encontro com seus novos pais estavam completamente apagados. Foi definido pelos médicos como mecanismo de defesa, que o impedia de lembrar das prováveis dificuldades de se viver nas condições em que ele vivia.
O restante de sua infância foi difícil, mesmo convivendo com pessoas de classe media alta com luxos moderados, boas escolas, muito lazer e viagens. A falta de sua perna era um enorme fardo. O uso de muletas era necessário, um grande limitante que por vezes o deixava desanimado. Frequentava psicólogos e fazia terapias, não só para o
ajudar a lidar com sua condição como também para descobrir seu passado misterioso. Sempre sem sucesso, o lapso de 10 anos nunca foi descoberto. Sua origem, nunca foi revelada. Dessa forma ele viveu por 5 anos, sempre introvertido, calado e antisocial. Embora muito inteligente, tinha dificuldades de fazer amizades e se relacionar. Seus primeiros anos de escola lhe renderam um apelido, Saci, baseado em uma antiga lenda de um menino negro que morava na floresta, não tinha uma das pernas e defendia a floresta de quem fosse faze-la mal. Durante anos esse apelido o incomodou. Sua auto estima era inexistente, nada o fazia se sentir bem consigo mesmo. Achava que nunca iria conseguir ter uma vida normal.
Os anos se passaram e com 15 anos o menino saci foi informado que uma empresa pioneira em biomecânica estava a procura de um jovem afim de testar sua nova tecnologia. Uma prótese de ligação neural que oferecia aproximadamente 95% de compatibilidade com seu usuário, fornecendo quase todos os movimentos de um membro real. Era um programa experimental que procurava uma cobaia, por tanto, tudo patrocinado pela empresa. Ele se candidatou e coincidentemente o formato do que restou de sua perna, se mostrou a melhor escolha para o teste segundo os técnicos. Foram 4 longos anos de testes, erros e tentativas frustradas, ate que a ultima conexão foi finalmente estabelecida. Conseguiram não os 95% esperados e sim mais de 99% de compatibilidade. Foi construída com total personalização para seu corpo, os movimentos eram realizados com perfeição.
Sua adaptação a nova rotina foi espetacular, todos os antigos hábitos deram lugar a uma rotina muito mais ágil e movimentada. Não havia mais limites. Em questão de poucos meses passou a frequentar lugares, conhecer pessoas, praticar esportes e ter a vida que esperava a tanto tempo. A mudança mais notável depois, é claro, da sua nova perna, foi em seu visual. Resolveu pesquisar sobre o mito que gerou seu apelido e trazer para si, características que remetessem ao menino da historia. É comum vê-lo usando uma touca vermelha em alusão ao gorro característico do personagem e também portando um cachimbo de madeira característica sempre presente nos contos. Ele também se tornou um jovem extrovertido e sociável, incorporando em sua personalidade outra característica marcante de seu alter ego, as travessuras. Constantemente realizava brincadeiras e pegadinhas com seus amigos e familiares.
O jovem encontrado nas ruas, em condições desumanas se tornou uma grande pessoa, querido por todos, uma verdadeira lição de vida. Sua nova perna o permite levar uma vida perfeitamente normal, mas o lapso de tempo obscuro em seu passado, contendo sua origem e acontecimentos importantes, permaneceu adormecido em seu inconsciente.
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Essa é a ideia inicial, espero que tenham gostado. Logo mais vou postanto o inicio do desenvolvimento.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
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